A comédia conta a história frustrada de um machista em busca da mulher ideal
Escola de Mulheres foi escrito por Molière em 1662. Mas é tão atual que poderia ser de 2023. Um machista esconde, literalmente, sua jovem e menor de idade noiva, até que ela complete 18 anos para se casar. O objetivo é o de “guardar” a adolescente e mantê-la ignorante até a maior idade. O final, obviamente, é frustrante. Durante o espetáculo, que aconteceu na noite de segunda, dia 23, na Tenda da Fita, o público riu até o fim. A Festa Internacional de Teatro de Angra tem patrocínio da ENEL Distribuição Rio, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria de Eventos da Prefeitura de Angra dos Reis através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
Durante o “cárcere” da jovem, ela se apaixona por um jovem rapaz, através da janela de seu quarto, que corresponde ao seu amor. O jovem, no entanto, se abre com o amigo do pai, mas mal sabe ele que o homem é o “dono” da donzela. Mesmo tentando excessivamente depará-los, o amor acaba vencendo e o machista fica sem a noiva.
- Que estrutura! Como esse pessoal é preparado e rápido. Ontem mesmo estavam desmontando um espetáculo para montar o nosso. Agradeço demais o comprometimento e respeito de todos vocês – disse Ariell Cannal.
Já a protagonista, Gabriela Westphal, que pisa pela primeira no palco da Fita, fica impressionada com o público. - Quanta gente numa tenda! Que felicidade me apresentar aqui, vocês não têm ideia. Frio na barriga e felicidade – resume a atriz.
A Fita segue nessa terça-feira, dia 24, com o infantil Principe Poeira e a Flor da Cor do Coração, no Teatro, e Papa Higuirte, na Tenda.