Todos devem ter ouvido recentemente algumas teorias conspiratórias que alegam que a Terra seria plana (algo parecido com um disco de vinil). Seria isso uma verdade? Teríamos nós, seres humanos, sido enganados todo esse tempo? Bem, ainda que Isaac Newton, Kepler, Albert Einstein e inúmeros outros cientistas renomados pensem diferentes. De onde veio toda essa história de Terra plana? Segundo os intitulados “terraplanistas”, o motivo dessa possível “mentira” seria em prol do poder financeiro e hegemônico por conta das grandes potências mundiais (E.U.A, Rússia e etc).Os terraplanistas acreditam que o nosso planeta é um disco achatado, coberto por uma redoma invisível (domo). Observe como seria a Terra no ponto de vista de um terraplanista:

Por um breve momento é possível achar convincente as argumentações dos terraplanistas, todavia, a ciência trabalha com evidências e estas, por sua vez, constroem o conhecimento de forma sólida e coerente, e que torna o modelo da Terra esférica irrefutável? Não precisamos ser grandes entendedores da teoria da gravidade, movimentação planetária ou quaisquer outros assuntos complexos para acreditar no referido modelo. Andar de avião é uma ótima experimentação, pois podemos observar a curvatura da terra. No eclipse lunar, como sabemos, a Terra passa entre a Lua e o Sol, de forma projetando sua sombra na Lua, e sabe o melhor: a sombra projetada é curva! Nas palavras de Thaller:
“A única forma que pode produzir uma sombra curva, não importa qual a direção da luz, é a de uma esfera”
O polemico cientista Neil de Grasse Tyson ficou conhecido por zombar dos terraplanistas em um tweet dizendo:: “Um eclipse lunar que os terraplanistas nunca viram”.
Obviamente há diversas outras evidencias que comprovam de forma simples e lúdica o modelo da Terra esférica, refutar a ciência é retroceder tudo o que a nossa espécie construiu. Na era da pós-verdade e das fakenews vivenciamos uma crise de credibilidade, que colocam em cheque tudo o que conhecemos como verdade, como fruto disso geramos a discórdia e perdemos o foco do que realmente importa, criando um cenário de desconstrução do conhecimento.