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Fernando desata nós para fazer o seu melhor mandato


Quando o então presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou que queria fazer de Angra dos Reis um polo turístico internacional, comparada a Cancum, o prefeito Fernando Jordão mobilizou seu secretariado para apresentar projetos estratégicos que DESTRAVASSEM o desenvolvimento social e econômico do município.

Separados por temas como infraestrutura, economia, saneamento, turismo, segurança, etc., tudo organizado e impresso em cadernos ilustrados, os projetos tratavam, por exemplo, de investimentos em obras no estaleiro BrasFels, retomada de Angra 3, ampliação do TEBIG , aeroporto, concessão da rodovia Rio-Santos, cessão dos terrenos da Cia. Docas para criação da Marina do São Bento e, especialmente, segurança.


Claro que não bastava ser prefeito de uma cidade pela qual o presidente tem carinho especial. Era preciso conhecer os gargalos ligados ao governo federal e saber quais os caminhos a percorrer. Os dois mandatos de deputado federal deram a Fernando um conhecimento amplo dos trâmites na capital federal e melhor ainda, um network invejável de quem conhece e é conhecido por políticos com força em Brasília, começando pelo próprio Bolsonaro que o considera um amigo pessoal.


Dois anos e meio depois, Fernando está no início do seu quarto mandato e os projetos estratégicos vão amadurando. Anotem.

1) A Rodovia Rio-Santos não tem investimentos de peso há décadas. Fora isso, o aumento do fluxo provoca engarrafamentos por causa dos túneis em Mangaratiba e Muruqui que precisam ser duplicados. Nas gestões de Dilma Roussef e Michel Temer, o orçamento previa cerca de R$ 120 milhões em obras na rodovia, mas os recursos eram contingenciados e as obras postergadas. Aceitando uma sugestão da secretaria de transporte do Estado, Fernando propôs que na próxima licitação da rodovia Presidente Dutra, a Rio Santos fosse incluída no pacote. Agora, já está marcado para final de outubro, o leilão que escolherá a empresa gestora. Vai dar certo.

2) O aumento da pista do aeroporto está com dotação e projeto prontos para avançar. Entraves burocráticos precisam ser vencidos, mas está mais de 80% do caminho andado.

3) Os obras de Angra 3 estavam paralisadas desde os escândalos que levaram à prisão do ex-presidente da Eletronuclear. Agora, com uma reengenharia financeira organizada em parceria com o BNDES, com forte participação do prefeito, Angra 3 já tem licitação marcada que gerará 4 mil empregos no pico da obra.

4) Foi fundamental, a pressão do prefeito para que um total de 22 plataformas a serem construídas nos próximos anos tenham parte delas construídas no Brasil, leia-se BrasFels. As obras já contratadas ou em vias de encomendas, já vislumbram 5 mil novas vagas de empregos no estaleiro.

5) Avenida Airton Sena, obra já pronta. Está em final de negociação com a Cia. Docas, os terrenos do estacionamento em frente ao Convento do Carmo e as áreas do aterro do São Bento que permitirá a construção da Marna. Um outro problema era que toda a área da frente da cidade era considerada portuária. Era preciso limitar o perímetro portuário ao cais propriamente dito. O que já
foi sacramentado.

6) Na área da segurança, o Governo Federal mudou a sede da Polícia Rodoviária para o Camorim, uma área de conflito. E a Polícia Federal passou a ter uma atuação mais forte na região.
Ainda há muitas ações e caminhos a percorrer. Por isso, duas ou três vezes por mês Fernando Jordão está em Brasília, abrindo portas e destravando o futuro.

João Carlos Rabello

Jornalista trabalhou em O Globo, TV Globo, presidiu o lendário jornal PASQUIM, dirigiu a Rádio Angra e o Jornal Maré. Atualmente é o curador da Festa Internacional de Teatro de Angra- FITA

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