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Mutirão de catarata oferece quase 500 operações em Angra

Em parceria efetuada entre o Hospital Municipal da Japuíba (HMJ) e o Instituto de Olhos Parolin, 412 cirurgias foram realizadas na última semana. No mutirão, os processos cirúrgicos foram feitos numa carreta adaptada, localizada no ginásio do Estádio Municipal, cumprindo todos os protocolos exigidos pela Vigilância Sanitária.

Os pacientes contaram com uma equipe profissional altamente qualificada e quatro cadeiras para atendimentos – duas para anestesia e outras duas para as cirurgias. Nesse momento, foram contemplados os moradores que precisavam operar a segunda vista.

Durante os dias em que a ação foi colocada em prática, o público-alvo do mutirão também passou por exames pré e pós-cirúrgicos, efetuados no mesmo local. Uma ambulância ficou à disposição para qualquer atendimento necessário.

Nos procedimentos, que servem tanto para devolver uma visão de mais qualidade aos moradores quanto para proporcionar melhor qualidade de vida, muitas pessoas voltam a viver de forma mais segura, tendo autonomia para a realização de algumas tarefas diárias anteriormente prejudicadas pela baixa visão.

Iniciadas em 2018, até agora a Prefeitura de Angra já realizou 4.536 cirurgias de catarata, por meio de cirurgias de alto volume de catarata, os chamados mutirões. O morador deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência para ter acesso ao atendimento. Lá, o médico vai organizar um encaminhamento para o setor oftalmológico do HMJ e, depois da realização de consultas e exames, havendo a necessidade constatada pelos especialistas, ele será agendado para uma próxima ação de cirurgia de alto volume de catarata.

“Minha mãe já estava quase marcando a cirurgia de catarata, mas aí, no meio do caminho, apareceu a pandemia de covid-19. Felizmente, quando o problema relacionado ao coronavírus começou a ser resolvido por conta da vacinação, conseguimos marcar a cirurgia e hoje ela consegue enxergar muito melhor”, explica o engenheiro de produção Marcel Oliveira de Souza, que no momento da entrevista, levava a mãe para fazer a revisão da operação do olho esquerdo.

Thaynara Barbosa

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