Queridos amigos, em março de 2012 criamos o grupo Simplesmente Angra no Facebook. Motivado por um ambiente farto de fakenews e ódio nas redes sociais, propusemos um território para a memória afetiva de nossa querida Angra dos Reis.
A lógica sempre foi muito simples: SÓ PRESERVA QUEM AMA, SÓ AMA QUEM CONHECE.
O majestoso verde e azul da floresta se misturando ao mar é incomparável, mas a maior beleza de Angra é sua gente e as histórias que essa gente faz.
Daí, pontuamos o grupo com imagens antigas e contemporâneas, em busca da MEMÓRIA AFETIVA registrada em meio a tanta confusão das redes sociais.
Em março de 2021 somos 21 mil amantes da velha Angra que colaboramos com uma narrativa bacana de nossa cidade, independente de política partidária e do tribunal do Facebook, onde todos tem verdade e ninguém tem tempo para um cafezinho.
O maluco João Carlos Rabello, nos convida pra repensar o Maré. Vamos pras redes sociais com informações de Angra, e queríamos uma coluna com o tom do Simplesmente Angra.
Topamos, porque a verdade instantânea que ocupa nossos celulares e computadores produzidas por um monte de desinformação, tem colocado muita gente boa com palavras tortas. Não sou jornalista. Mas aprendi com ótimos profissionais do século passado, que por mais parcial que fosse uma narrativa, deveria ser lastreada pela verdade. A proposta não é ser contra isso ou aquilo, mas ocupar as redes sociais com um tanto de cordialidade.
A parte que me cabe neste latifúndio é a memória afetiva, as narrativas positivas a favor da nossa cidade, os personagens e seus causos.