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CONSCIÊNCIA & CIVILIDADE

Só quero ser feliz na Angra em que nasci nos anos 60

Há muito tempo eu me pergunto: “o que pode ter acontecido com aquela cidade que eu nasci, nos anos 60, que a transfigurou tanto?”

Não quero aqui parecer que estou julgando que piorou tanto, mas houve mudanças significativas nos últimos 30 anos que mexeram profundamente nas estruturas da nossa cidade. Algumas mudanças para melhor, outras nem tanto, mas há pelo menos 20 anos eu venho dizendo que precisávamos falar mais de fatos positivos, enaltecer o que remete à alegria, aos prazeres da vida, ao respeito,

 Amor ao próximo, mas acima de tudo, à reverberação de tudo o que significa “NÃO VIOLÊNCIA”. Esse último item fez parte durante um bom tempo de nossas publicações – O Jornal Maré é uma exceção a isso – e por conta desse período difícil, a violência foi banalizada pela população. Jornaleiros expõe em suas bancas esse tipo de noticiário (que nem sempre é a realidade), cidadãos param para ler de pé. Alguns se chocam e outros saem rindo, como se fosse normal, mas uma coisa é fato: isso está acabando. Esse período de acúmulo de más notícias, baixas energias vai passar e certamente vai prosperar o bem, a conciliação, o que há de bom e alegre estará no ar novamente. É uma questão de tempo.

Nesse quesito, a Pandemia agiu positivamente. Pelo menos as pessoas ficaram em casa, longe dessas energias baixas desse tipo de noticiário que não nos eleva. É isso o que venho denunciando há décadas. Simplesmente porque eu quero a minha Angra dos Reis como ela sempre foi: Linda, Romântica, Alegre e Cheia de Vida. Há problemas? Sim, há e sempre haverá, enquanto não evoluirmos o suficiente para entender que se queremos viver num Mundo Melhor, precisamos de notícias melhores, de uma energia melhor e de MAIS AMOR.

Pode parecer ¨Poliana¨, mas penso que querer viver num Mundo Melhor para todos é o ideal de boa parte das pessoas, ou mesmo de todos. Não vejo que viver mal, com baixas energias, com poucas vibrações de amor, seja o ideal de alguém. Devo considerar que à medida que somos massacrados, ou que um individuo seja oprimido, esse ferimento” vai aparecer ou transparecer em algum momento, que será exposto. Quanto mais eu firo ou sou ferido, mais eu acumulo feridas internamente, mais dor eu posso acumular, portanto, vamos procurar condicionar nossos olhos e ouvidos a perceberem apenas aquilo que nos faz bem, nos traz boas energias e pode nos transformar em pessoas melhores. Essa batalha é diária e nem sempre é possível romper essa barreira ou “virar essa chave”, mas precisamos dar o primeiro passo. Não importa quando e nem o quanto ou a forma. Podemos fazer isso por uma religião, por um curso, por atividade de Yoga ou Tai Chi Chuan ou qualquer outra prática esportiva ou mesmo ouvindo a uma música, mas precisamos melhorar a nossa sintonia e para tal, esse primeiro passo é essencial: querer mudar ao nosso redor tudo o que for para melhor.

Se quisermos viver num Mundo Melhor devemos mudar primeiro o que está dentro de nós, curar as nossas feridas, olhar para o mundo com um Novo Olhar, um Novo Sentir e um Novo Perceber. Isso nos fará mudar e daí por diante, a toda uma cadeia.

Pense nisso, experimente. Só vai te fazer bem. E àqueles que te cercam também.

Charbel Nicolau Capaz

É Angrense, Administrador e Especialista em RH, pela PUC-RJ; Atua há 23 anos para promover O Melhor de Angra e Ilha Grande pelos cinco Continentes; Tem MBA em Marketing Estratégico pela UNISUL-SC e Possui um Canal de Entrevistas. Instagram: @charbelnicolau. Contato - charbelnicolaucapaz@gmail.com

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